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Monitoramento de secas - Bauru (SP)

Responsáveis: Prof. Dr. Luiz Felippe Gozzo - FC/UNESP - Bauru - SP (luiz.gozzo@unesp.br)

                          Dr. Anita Drumond - IAG-USP - SP (anita.drumond@usp.br)
                          Prof. Dr. Luana Albertani Pampuch Bortolozo - UNESP - S. J. dos Campos - SP (luana.pampuch@unesp.br)

Valores positivos (negativos) dos índices SPI/SPEI indicam chuva/balanço hídrico acima (abaixo) da média no período. As diferentes escalas de tempo (1, 3, 6 e 12 meses) identificam condições persistentes de períodos secos ou úmidos. ESTA PÁGINA SERÁ ATUALIZADA MENSALMENTE, ATÉ O DIA 5 DE CADA MÊS. 

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SPI e SPEI - 01/2022

Clique sobre a tabela para acima para acessar o gráfico da série temporal

dos índices desde janeiro de 2001

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Comentário:  O grande acumulado de chuva em Janeiro/2022 (o maior para o mês desde 2017) resultou em condições úmidas moderadas para ambos os índices na escala de 1 mês. Com chuvas na média ou acima nos últimos meses, as escalas 3 e 6 também registraram condições úmidas moderadas, mas devido ao prolongado período de secas dos últimos anos, o índice de 12 meses segue em neutralidade. Os valores de SPI e SPEI tiveram valores semelhantes, como é esperado para condições úmidas. A maior magnitude do SPEI nas escalas 1 e 3 provavelmente se deve ao fato de que as temperaturas nos últimos 3 meses foram ligeiramente abaixo da média (pela persistência das chuvas), ocasionando menor evaporação e portanto condição úmida mais intensa quando considerado o balanço hídrico em comparação apenas à quantidade de chuvas.

Tendência para os próximos 3 meses:  Os modelos numéricos de previsão climática indicam que a condição de chuvas acima da média persistem para o estado de São Paulo durante o trimestre Fevereiro-Março-Abril. La Niña e temperaturas da superfície do mar acima da média no Atlântico Tropical devem ser as forçantes para a persistência de zonas de convergência com chuvas contínuas sobre a região, o que deve resultar em condições úmidas moderadas no SPI e no SPEI, para as escalas 1, 3 e 6 meses, com magnitudes similares para os dois índices. Na escala de 12 meses, eles devem ainda se manter neutros. 

ATENÇÃO: este site apresenta informações com objetivos puramente acadêmicos e didáticos, e NÃO DEVE SER UTILIZADO para tomada de decisões individuais e/ou coletivas baseadas em previsão/tendências. Para este caso, consulte SEMPRE um serviço de meteorologia operacional DE CONFIANÇA.

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Dados de precipitação acumulada e temperatura média para os cálculos dos índices provêm da estação meteorológica do Centro de Meteorologia de Bauru (IPMET), latitude 22,35oS longitude 49,03oW - ipmetradar.com.br

Impactos de acordo com a duração do período seco:

1 mês - seca meteorológica (especialmente importante para a agricultura no período de crescimento);

 

3 meses - seca sazonal/agrícola (indicativo da quantidade de umidade do solo);

6 e 12 meses - seca hidrológica (associada à disponibilidade de água, vazão de corpos d'água, nível de reservatórios).

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O monitoramento e a tendência de períodos secos para Bauru também computa períodos de extremos chuvosos. Os extremos são calculados pelo Índice Padronizado de Precipitação (SPI) e pelo Índice Padronizado de Evapotranspiração-Precipitação (SPEI), para as escalas de 1, 3, 6, e 12 meses. O SPI é calculado apenas a partir da precipitação, enquanto o SPEI leva em consideração o balanço hídrico (contabilizando os efeitos de temperatura/evapotranspiração). Referências: 

SPI: World Meteorological Organization, 2012. Standardized precipitation index user guide(M. Svoboda, M. Hayes and D. Wood). (WMO-No. 1090), Geneva.

SPEI: Vicente-Serrano, S. M., Beguería, S., López-Moreno, J. I., 2010. A multiscalar drought index sensitive to global warming: the standardized precipitation evapotranspiration indexJournal of climate, 23(7), 1696-1718.

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